RELAÇÃO ENTRE O PESO CORPORAL E O NÍVEL DE
SATISFAÇÃO DA AUTO-IMAGEM EM MULHERES
PRATICANTES DE MUSCULAÇÃO
A busca incessante por um “corpo perfeito” tem sido, nas últimas décadas, foco de estudo de várias áreas do conhecimento, visto que a prática de exercícios físicos se tornou um dos principais meios para se chegar a esse objetivo. Quando falamos em corpo, remetemos à temática do estudo, a relação entre o Peso Corporal e a Satisfação da Auto–imagem, onde essas variáveis são exploradas de forma clara e simples.
O objetivo do estudo foi verificar, por meio de uma abordagem transversal, a relação entre o Peso Corporal e o nível de Satisfação da Auto-imagem de mulheres de diferentes idades praticantes de musculação na Academia Korpus (unidade Centro) da cidade de Campina Grande-PB. A pesquisa de campo teve características descritivas com uma investigação objetiva.
Foram estudadas 50 mulheres, de diferentes idades, onde as mesmas tiveram seu peso corporal aferido e responderam à um teste avaliativo para verificar o grau de satisfação da auto-imagem. Antes da coleta de dados, todas as participantes (voluntárias) da pesquisa, juntamente com o dono do estabelecimento, onde ocorreu a coleta de dados, assinaram um Termo de Consentimento e Livre Esclarecido (em anexo) e um Termo de Autorização Institucional (em anexo), respectivamente. Foram obtidos os valores do Peso Corporal (kg) através de pesagem das mulheres antes do exercício físico habitual.
Para medir o grau de insatisfação com a Auto-imagem, foi apresentada uma ficha contendo desenhos de silhuetas com variados tamanhos corporais, junto às seguintes perguntas: “qual silhueta você se identifica atualmente?” e “qual silhueta considera como ideal a ser atingido?”. Então, efetuou-se o cálculo matemático do grau de satisfação da Auto-imagem, a fim de se obter os dados da percepção da imagem corporal, e, por fim, a relação estatística entre o peso corporal e o grau de insatisfação da Auto-imagem.
SATISFAÇÃO DA AUTO-IMAGEM EM MULHERES
PRATICANTES DE MUSCULAÇÃO
A busca incessante por um “corpo perfeito” tem sido, nas últimas décadas, foco de estudo de várias áreas do conhecimento, visto que a prática de exercícios físicos se tornou um dos principais meios para se chegar a esse objetivo. Quando falamos em corpo, remetemos à temática do estudo, a relação entre o Peso Corporal e a Satisfação da Auto–imagem, onde essas variáveis são exploradas de forma clara e simples.
O objetivo do estudo foi verificar, por meio de uma abordagem transversal, a relação entre o Peso Corporal e o nível de Satisfação da Auto-imagem de mulheres de diferentes idades praticantes de musculação na Academia Korpus (unidade Centro) da cidade de Campina Grande-PB. A pesquisa de campo teve características descritivas com uma investigação objetiva.
Foram estudadas 50 mulheres, de diferentes idades, onde as mesmas tiveram seu peso corporal aferido e responderam à um teste avaliativo para verificar o grau de satisfação da auto-imagem. Antes da coleta de dados, todas as participantes (voluntárias) da pesquisa, juntamente com o dono do estabelecimento, onde ocorreu a coleta de dados, assinaram um Termo de Consentimento e Livre Esclarecido (em anexo) e um Termo de Autorização Institucional (em anexo), respectivamente. Foram obtidos os valores do Peso Corporal (kg) através de pesagem das mulheres antes do exercício físico habitual.
Para medir o grau de insatisfação com a Auto-imagem, foi apresentada uma ficha contendo desenhos de silhuetas com variados tamanhos corporais, junto às seguintes perguntas: “qual silhueta você se identifica atualmente?” e “qual silhueta considera como ideal a ser atingido?”. Então, efetuou-se o cálculo matemático do grau de satisfação da Auto-imagem, a fim de se obter os dados da percepção da imagem corporal, e, por fim, a relação estatística entre o peso corporal e o grau de insatisfação da Auto-imagem.

Resultados:
Silhueta Atual: De todo o conjunto de silhuetas apresentadas às participantes da pesquisa, a silhueta número -2 é a que elas acham que mais representa sua aparência física atual, onde 11 mulheres ou 22% da amostra afirmaram tal escolha. Em segundo plano, na opinião das participantes, foi escolhida a silhueta 1, onde 9 mulheres, ou seja 18% da amostra afirmou estar com sua forma física representada pela mesma figura. Já, com 16% das mulheres, num total de 8 pessoas, a silhueta número -3 é a terceira mais apontada pelas mulheres como sendo representante de sua forma física atual.
A silhueta que as mulheres consideram ser o ideal a ser alcançado por elas: um total de 16 pessoas (32%) da amostra apontou a silhueta número 4 como sendo a ideal. Já, a silhueta 1, foi a segunda mais desejada pelas mulheres com 9 indicações (18%). Por fim, 16 % das mulheres escolheram a silhueta 5 como sendo a ideal.
O grau de Insatisfação da Imagem Corporal das mulheres: Obtiveram-se que um total de 7 pessoas (14%) da amostra obteve um grau de insatisfação baixa, ou seja, um valor <2> quando verificamos o produto da Silhueta Ideal (SI) pelo valor da Silhueta Atual (SA). Porém, 31 pessoas (62%) mostraram um índice de insatisfação média, valor de 2 – 4 do produto das silhuetas. Isso foi surpreendente, pois estudos divulgados por Vasconcelos O. (1995) e Batista P. (1995) mostraram que as mulheres mais pesadas ou se auto-avaliaram como sendo mais pesadas tiveram um grau de insatisfação muito alto, diferentemente da amostra desse estudo, que apontou que apenas 24% (12 mulheres) tiveram uma alta insatisfação com sua imagem corporal. Porém, temos que levar em consideração as amostras e a população, como fatores limitantes do estudo a interferências de fatores psicológicos associados à sinceridade no momento das respostas que pudessem insinuar algum tipo de medo em responder de forma correta à exposição dos dados, o que não pudesse permitir que o indivíduo se percebesse como um todo, contudo vale reforçar a idéia de que os instrumentos e procedimentos de coleta de dados são altamente fidedignos para esse tipo de investigação.
Há uma evidência de que o Peso Corporal e a Satisfação da Auto-imagem são diferentes, ou seja, o indivíduo tem um Peso Corporal e ao mesmo tempo se percebe com uma imagem distante desse peso. Influenciados pelos fatores citados acima.

Conclusões:
O padrão de “beleza ideal” imposto, principalmente pela influência de características culturais de uma sociedade consumista, onde o “carro-chefe” dessa indução é representado pelos meios de comunicação e pela mídia, vêm cada vez mais se tornando uma referência negativa para quem pratica atividade física, pois essa influência pode tomar rumos distintos da mensagem que a atividade física e os exercícios físicos, guiados pelos profissionais da área, levando as pessoas a adquirir sentimentos de frustração quanto à sua imagem corporal.
A indagação sobre se as mulheres estariam inteiramente insatisfeitas com sua imagem corporal foi finalizada e, por meio da investigação, concluiu-se que “não”, ao contrário do que se pensava. Pois o estudo mostrou que 62% das mulheres estudadas estão com uma insatisfação média e 24% delas tiveram uma alta insatisfação, assim pode-se verificar que elas ainda querem melhorar sua aparência física, diferente do estudo de Damasceno et al (2005), onde foi verificado um índice alto de insatisfação corporal por parte das mulheres.
Por fim, a pesquisa contribuiu para se pudesse entender mais ainda esse fenômeno sócio-cultural que alguns profissionais combatem veementemente em sua vida e para se refletir o quanto problemas podem ser trazidos com essa compulsão por um “corpo perfeito” através da busca por uma melhor estética.
Autores:
Aldo Magno da Silva Santos
Professor de Educação Física graduado pela UEPB.
José Eugênio Eloi Moura
Professor Especialista da UEPB.
Silhueta Atual: De todo o conjunto de silhuetas apresentadas às participantes da pesquisa, a silhueta número -2 é a que elas acham que mais representa sua aparência física atual, onde 11 mulheres ou 22% da amostra afirmaram tal escolha. Em segundo plano, na opinião das participantes, foi escolhida a silhueta 1, onde 9 mulheres, ou seja 18% da amostra afirmou estar com sua forma física representada pela mesma figura. Já, com 16% das mulheres, num total de 8 pessoas, a silhueta número -3 é a terceira mais apontada pelas mulheres como sendo representante de sua forma física atual.
A silhueta que as mulheres consideram ser o ideal a ser alcançado por elas: um total de 16 pessoas (32%) da amostra apontou a silhueta número 4 como sendo a ideal. Já, a silhueta 1, foi a segunda mais desejada pelas mulheres com 9 indicações (18%). Por fim, 16 % das mulheres escolheram a silhueta 5 como sendo a ideal.
O grau de Insatisfação da Imagem Corporal das mulheres: Obtiveram-se que um total de 7 pessoas (14%) da amostra obteve um grau de insatisfação baixa, ou seja, um valor <2> quando verificamos o produto da Silhueta Ideal (SI) pelo valor da Silhueta Atual (SA). Porém, 31 pessoas (62%) mostraram um índice de insatisfação média, valor de 2 – 4 do produto das silhuetas. Isso foi surpreendente, pois estudos divulgados por Vasconcelos O. (1995) e Batista P. (1995) mostraram que as mulheres mais pesadas ou se auto-avaliaram como sendo mais pesadas tiveram um grau de insatisfação muito alto, diferentemente da amostra desse estudo, que apontou que apenas 24% (12 mulheres) tiveram uma alta insatisfação com sua imagem corporal. Porém, temos que levar em consideração as amostras e a população, como fatores limitantes do estudo a interferências de fatores psicológicos associados à sinceridade no momento das respostas que pudessem insinuar algum tipo de medo em responder de forma correta à exposição dos dados, o que não pudesse permitir que o indivíduo se percebesse como um todo, contudo vale reforçar a idéia de que os instrumentos e procedimentos de coleta de dados são altamente fidedignos para esse tipo de investigação.
Há uma evidência de que o Peso Corporal e a Satisfação da Auto-imagem são diferentes, ou seja, o indivíduo tem um Peso Corporal e ao mesmo tempo se percebe com uma imagem distante desse peso. Influenciados pelos fatores citados acima.
Conclusões:
O padrão de “beleza ideal” imposto, principalmente pela influência de características culturais de uma sociedade consumista, onde o “carro-chefe” dessa indução é representado pelos meios de comunicação e pela mídia, vêm cada vez mais se tornando uma referência negativa para quem pratica atividade física, pois essa influência pode tomar rumos distintos da mensagem que a atividade física e os exercícios físicos, guiados pelos profissionais da área, levando as pessoas a adquirir sentimentos de frustração quanto à sua imagem corporal.
A indagação sobre se as mulheres estariam inteiramente insatisfeitas com sua imagem corporal foi finalizada e, por meio da investigação, concluiu-se que “não”, ao contrário do que se pensava. Pois o estudo mostrou que 62% das mulheres estudadas estão com uma insatisfação média e 24% delas tiveram uma alta insatisfação, assim pode-se verificar que elas ainda querem melhorar sua aparência física, diferente do estudo de Damasceno et al (2005), onde foi verificado um índice alto de insatisfação corporal por parte das mulheres.
Por fim, a pesquisa contribuiu para se pudesse entender mais ainda esse fenômeno sócio-cultural que alguns profissionais combatem veementemente em sua vida e para se refletir o quanto problemas podem ser trazidos com essa compulsão por um “corpo perfeito” através da busca por uma melhor estética.
Autores:
Aldo Magno da Silva Santos
Professor de Educação Física graduado pela UEPB.
José Eugênio Eloi Moura
Professor Especialista da UEPB.