Aldo Magno Personal Trainer

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Treinamento Personalizado Para Todos os Objetivos

sábado, 16 de abril de 2011

Academia Boa Forma


Quando for à Parelhas - RN, você treinará na Academia Boa Forma, a mais nova academia da cidade!!!




- Musculação para todas as idades;

-Hidroginástica com piscina aquecida;

-Capoeira;
Sob a responsabilidade do Professor Esp. Aldo Magno Contatos: (84) 9942-3689 boaforma_parelhas@hotmail

segunda-feira, 23 de agosto de 2010

PESQUISA SOBRE IMAGEM CORPORAL EM MULHERES PRATICANTES DE MUSCULAÇÃO

RELAÇÃO ENTRE O PESO CORPORAL E O NÍVEL DE
SATISFAÇÃO DA AUTO-IMAGEM EM MULHERES
PRATICANTES DE MUSCULAÇÃO


A busca incessante por um “corpo perfeito” tem sido, nas últimas décadas, foco de estudo de várias áreas do conhecimento, visto que a prática de exercícios físicos se tornou um dos principais meios para se chegar a esse objetivo. Quando falamos em corpo, remetemos à temática do estudo, a relação entre o Peso Corporal e a Satisfação da Auto–imagem, onde essas variáveis são exploradas de forma clara e simples.
O objetivo do estudo foi verificar, por meio de uma abordagem transversal, a relação entre o Peso Corporal e o nível de Satisfação da Auto-imagem de mulheres de diferentes idades praticantes de musculação na Academia Korpus (unidade Centro) da cidade de Campina Grande-PB. A pesquisa de campo teve características descritivas com uma investigação objetiva.
Foram estudadas 50 mulheres, de diferentes idades, onde as mesmas tiveram seu peso corporal aferido e responderam à um teste avaliativo para verificar o grau de satisfação da auto-imagem. Antes da coleta de dados, todas as participantes (voluntárias) da pesquisa, juntamente com o dono do estabelecimento, onde ocorreu a coleta de dados, assinaram um Termo de Consentimento e Livre Esclarecido (em anexo) e um Termo de Autorização Institucional (em anexo), respectivamente. Foram obtidos os valores do Peso Corporal (kg) através de pesagem das mulheres antes do exercício físico habitual.
Para medir o grau de insatisfação com a Auto-imagem, foi apresentada uma ficha contendo desenhos de silhuetas com variados tamanhos corporais, junto às seguintes perguntas: “qual silhueta você se identifica atualmente?” e “qual silhueta considera como ideal a ser atingido?”. Então, efetuou-se o cálculo matemático do grau de satisfação da Auto-imagem, a fim de se obter os dados da percepção da imagem corporal, e, por fim, a relação estatística entre o peso corporal e o grau de insatisfação da Auto-imagem.



Resultados:

Silhueta Atual: De todo o conjunto de silhuetas apresentadas às participantes da pesquisa, a silhueta número -2 é a que elas acham que mais representa sua aparência física atual, onde 11 mulheres ou 22% da amostra afirmaram tal escolha. Em segundo plano, na opinião das participantes, foi escolhida a silhueta 1, onde 9 mulheres, ou seja 18% da amostra afirmou estar com sua forma física representada pela mesma figura. Já, com 16% das mulheres, num total de 8 pessoas, a silhueta número -3 é a terceira mais apontada pelas mulheres como sendo representante de sua forma física atual.
A silhueta que as mulheres consideram ser o ideal a ser alcançado por elas: um total de 16 pessoas (32%) da amostra apontou a silhueta número 4 como sendo a ideal. Já, a silhueta 1, foi a segunda mais desejada pelas mulheres com 9 indicações (18%). Por fim, 16 % das mulheres escolheram a silhueta 5 como sendo a ideal.
O grau de Insatisfação da Imagem Corporal das mulheres: Obtiveram-se que um total de 7 pessoas (14%) da amostra obteve um grau de insatisfação baixa, ou seja, um valor <2> quando verificamos o produto da Silhueta Ideal (SI) pelo valor da Silhueta Atual (SA). Porém, 31 pessoas (62%) mostraram um índice de insatisfação média, valor de 2 – 4 do produto das silhuetas. Isso foi surpreendente, pois estudos divulgados por Vasconcelos O. (1995) e Batista P. (1995) mostraram que as mulheres mais pesadas ou se auto-avaliaram como sendo mais pesadas tiveram um grau de insatisfação muito alto, diferentemente da amostra desse estudo, que apontou que apenas 24% (12 mulheres) tiveram uma alta insatisfação com sua imagem corporal. Porém, temos que levar em consideração as amostras e a população, como fatores limitantes do estudo a interferências de fatores psicológicos associados à sinceridade no momento das respostas que pudessem insinuar algum tipo de medo em responder de forma correta à exposição dos dados, o que não pudesse permitir que o indivíduo se percebesse como um todo, contudo vale reforçar a idéia de que os instrumentos e procedimentos de coleta de dados são altamente fidedignos para esse tipo de investigação.
Há uma evidência de que o Peso Corporal e a Satisfação da Auto-imagem são diferentes, ou seja, o indivíduo tem um Peso Corporal e ao mesmo tempo se percebe com uma imagem distante desse peso. Influenciados pelos fatores citados acima.



Conclusões:

O padrão de “beleza ideal” imposto, principalmente pela influência de características culturais de uma sociedade consumista, onde o “carro-chefe” dessa indução é representado pelos meios de comunicação e pela mídia, vêm cada vez mais se tornando uma referência negativa para quem pratica atividade física, pois essa influência pode tomar rumos distintos da mensagem que a atividade física e os exercícios físicos, guiados pelos profissionais da área, levando as pessoas a adquirir sentimentos de frustração quanto à sua imagem corporal.
A indagação sobre se as mulheres estariam inteiramente insatisfeitas com sua imagem corporal foi finalizada e, por meio da investigação, concluiu-se que “não”, ao contrário do que se pensava. Pois o estudo mostrou que 62% das mulheres estudadas estão com uma insatisfação média e 24% delas tiveram uma alta insatisfação, assim pode-se verificar que elas ainda querem melhorar sua aparência física, diferente do estudo de Damasceno et al (2005), onde foi verificado um índice alto de insatisfação corporal por parte das mulheres.
Por fim, a pesquisa contribuiu para se pudesse entender mais ainda esse fenômeno sócio-cultural que alguns profissionais combatem veementemente em sua vida e para se refletir o quanto problemas podem ser trazidos com essa compulsão por um “corpo perfeito” através da busca por uma melhor estética.


Autores:

Aldo Magno da Silva Santos
Professor de Educação Física graduado pela UEPB.

José Eugênio Eloi Moura
Professor Especialista da UEPB.

quinta-feira, 28 de janeiro de 2010

Os Riscos do Uso dos Esteróides Anabolizantes para a Saúde




DEFINIÇÃO: Os esteróides androgênicos anabólicos (EAA ou AAS - do inglês Anabolic Androgenic Steroids), também conhecidos simplesmente como anabolizantes, são uma classe de hormônios esteróides naturais e sintéticos que promovem o crescimento celular e a sua divisão, resultando no desenvolvimento de diversos tipos de tecidos, especialmente o muscular e ósseo. São substâncias geralmente derivadas do hormônio sexual masculino, a testosterona, e podem ser administradas principalmente por via oral ou injetável. Atualmente não são utilizados somente por atletas profissionais, mas também por pessoas que desejam uma melhor aparência estética, inclusive adolescentes. Os diferentes esteróides androgênicos anabólicos têm combinações variadas de propriedades androgênicas e anabólicas. Anabolismo é o processo metabólico que constrói moléculas maiores a partir de outras menores.


Nova pesquisa alerta para os perigos dos anabolizantes. E revela que eles podem levar à morte súbita de seus usuários

Pesquisa inédita revela que essas substâncias degeneram a saúde do coração, do cérebro e elevam o risco de morte súbita

Pela primeira vez, a medicina conseguiu descrever o impacto provocado pelo uso de esteroides anabolizantes no coração e no cérebro. Em um estudo que teve duração de quatro anos, a cardiologista Janieire Alves, da Unidade de Reabilitação Cardíaca e Fisiologia do Exercício do Instituto do Coração, de São Paulo, avaliou 40 homens com idades entre 18 e 40 anos que assumidamente se automedicavam com doses regulares dessas substâncias havia dois anos. Essas drogas imitam o hormônio masculino testosterona e são usadas com a finalidade de aumentar a massa muscular e reduzir a fadiga.

Os prejuízos ao corpo são impressionantes. “Os usuários apresentam um risco cinco vezes maior de ter acidente vascular cerebral, parada cardíaca ou morte súbita do que a população em geral”, afirma a médica Janieire. As conclusões do trabalho serão publicadas em maio de 2010 pela mais renomada revista científica de medicina do esporte, a “Medicine & Science in Sports & Exercise”, do American College of Sports Medicine. “É um avanço mundial no conhecimento sobre a utilização desses compostos”, afirma Carlos Eduardo Negrão, que participou da pesquisa.

Os voluntários do estudo foram submetidos a testes de sangue e a exames para medir a capacidade pulmonar e cardíaca de oxigenar o corpo a cada quatro meses. Porém, essa exigência reduziu o número final de participantes. Só 12 fizeram todos os testes. Além disso, dois tiveram morte súbita e um ficou com câncer de fígado. Os exames revelaram uma preocupante redução do colesterol bom (HDL) e o aumento do ruim (LDL) e dos níveis de pressão arterial (leia mais no quadro), o que eleva o risco de entupimento dos vasos sanguíneos cerebrais e do coração.

A cardiologista Janieire também identificou uma intensa mudança no ritmo do sistema nervoso simpático, que regula a contração dos vasos, a aceleração dos batimentos cardíacos e a concentração do hormônio noradrenalina no sangue. Essas modificações aumentam o esforço do coração para bombear o sangue. “Há casos em que os músculos e áreas do próprio coração recebiam apenas 40% do sangue necessário”, diz a cardiologista.

A associação dessas alterações aumenta as chances de insuficiência cardíaca precoce. O que os pesquisadores não conseguiram saber é se esses efeitos são reversíveis, com a interrupção do uso. “Não foi possível ter essa resposta porque os voluntários voltavam a tomar as substâncias quando sentiam uma perda de massa muscular”, lamenta Janieire.

O efeito dos anabolizantes sobre o coração e o cérebro é muito mais perigoso do que se suspeitava. Pesquisa recente, coordenada pela cardiologista Janieire Nunes Alves, da Unidade de Reabilitação e Fisiologia do Exercício do Instituto do Coração, em São Paulo, revelou que os usuários dessas substâncias têm cinco vezes mais riscos de sofrer um derrame ou parada cardíaca. E que o uso de anabolizantes pode causar câncer e até levar à morte súbita. Confira, abaixo, a entrevista exclusiva que a especialista concedeu a ISTOÉ Online.

ISTOÉ – Quem participou da sua pesquisa?
Janieire Alves – Homens com idade entre 18 e 40 anos que tomavam essas substâncias havia dois anos. Para achá-los, eu fui a várias academias, especialmente a algumas em que se sabia serem pontos de consumo regular de anabolizantes, para perguntar quem gostaria de participar da pesquisa. Mas foi muito difícil conseguir voluntários. As pessoas têm muito medo de ser expostas. Eles só aceitaram participar com a garantia de sigilo absoluto de seus nomes. Um dos motivos é a sua participação em competições, pois o uso de anabolizantes é ilegal. Consegui 40 pessoas, mas apenas 12 fizeram todos os testes necessários.

ISTOÉ – Os testes de rotina, feitos por atletas, não detectam os anabolizantes?
Janieire Alves – Detectam, mas há vários meios de mascarar esses resultados durante o período de competições. Para fazer nosso estudo, por exemplo, a sensibilidade do teste de urina feito inicialmente para atestar o uso foi aumentada dez vezes. Esses exames foram realizados em parceria com a professora Regina Moreau, no Laboratório de Toxicologia da Faculdade de Farmacologia da USP.

ISTOÉ – Como essas substâncias são ingeridas?
Janieire Alves – Por injeção ou via oral. No grupo estudado, vi que o uso se dá em ciclos. As pessoas tomam por cerca de dois meses, depois param algum tempo e voltam quando sentem que a musculatura começa a diminuir.

ISTOÉ – Algum dos voluntários deixou de tomar anabolizantes depois de conhecer mais sobre os efeitos que essas drogas estavam provocando no organismo?
Janieire Alves – Não. De todas as pessoas que participaram, apenas três aceitaram receber apoio psicológico para não usar mais. Um deles estava com sintomas iniciais de câncer de fígado, que é outro efeito colateral do uso constante dessas drogas.

ISTOÉ – Os anabolizantes causam alguma dependência física ou psicológica?
Janieire Alves – Pude observar que a maioria dos voluntários manifesta um transtorno de imagem conhecido como vigorexia. Por mais musculosos que estejam, eles se vêem pequenos e, por isso, precisam ganhar mais massa muscular. É praticamente o oposto da anorexia, em que a pessoa se julga gorda, ainda que isso não corresponda ao peso apontado pela balança ou à imagem refletida no espelho.

ISTOÉ – Qual é a substância mais consumida?
Janieire Alves – No grupo analisado, o estanozolol. É uma droga injetável, indicada para uso veterinário. Ela é mais consumida por ser mais acessível e de baixo custo. Promove a recuperação da musculatura dos animais. Mas existem dezenas de outras substâncias.

ISTOÉ – A musculatura obtida com anabolizantes é igual a conquistada com muita malhação?
Janieire Alves – Nosso estudo mostrou que o ganho excessivo de musculatura, o aumento do tamanho do músculo cardíaco e alterações de pressão acontecem também com as pessoas que praticam musculação em alta intensidade, ou participam das competições de halterofilismo, porém em magnitude muito inferior àqueles que tomam anabolizantes. Na população estudada por nós, identificamos que há uma piora significativa da irrigação dos tecidos. Em testes para avaliar a capacidade cardíaca e respiratória, vimos que essas pessoas ganham força, mas não têm condicionamento ou resistência equivalentes.

ISTOÉ – Existe uma dose segura de anabolizantes?
Janieire Alves - Os anabolizantes são substâncias análogas à testosterona, fabricada nos testículos. Se ela já existe em quantidade suficiente no organismo, doses adicionais inibirão a produção orgânica (natural). A questão é que as substâncias sintéticas não são aceitas da mesma forma que a testosterona natural por outras glândulas, o que inicia um desequilíbrio na troca de mensagens entre os hormônios que regulam os ritmos do corpo. Em consequência, isso leva aos efeitos indesejáveis. Na minha opinião, não se deve tomar se não existe carência provada em exames laboratoriais. O estudo que fizemos fornece sólido embasamento científico mostrando que, para o sistema cardiovascular, essas substâncias são muito deletérias. Elas agem, por exemplo, sobre a glândula supra-renal, estimulando a maior liberação de noradrenalina, que pode aumentar o risco de desenvolvimento de arritmias cardíacas (alterações do ritmo cardíaco), podendo levar até à morte súbita.


Fonte: http://www.educacaofisica.com.br/noticias_mostrar.asp?id=7845

Como funciona o efeito sanfona?



Há pessoas que não conseguem controlar o peso, seja por motivos fisiológicos (problemas hormonais) ou apenas por outros motivos como vida sedentária sem prática de exercícios físicos. O hábito de praticar exercícios de forma "sazonal", ou seja, de tempos em tempos, afeta realmente a compleição física das pessoas, podendo provocar o chamado "Efeito Sanfona". O artigo a seguir explicará melhor o que seria esse tal efeito.


O excesso de peso e a obesidade já são considerados epidemia mundial. Aproximadamente 1,6 bilhão de adultos estão com sobrepeso, e 400 milhões estão obesos. Em oito anos, esses números devem saltar para 2,3 bilhões e 700 milhões respectivamente, segundo dados de 2005 da Organização Mundial da Saúde. O relatório da OMS mostra ainda que o problema ocorre tanto em países do primeiro mundo, como os Estados Unidos, quando em países em desenvolvimento, como o Brasil.

Nos Estados Unidos, 35% da população está acima do peso ideal. Desse percentual, 39 milhões de americanos estão obesos. No Brasil, mais de 65 milhões de pessoas excedem o peso, sendo que 10% deles são obesos. Sedentarismo, estresse e hábitos alimentares pouco saudáveis são apontados como principais causadores dessa epidemia. Os mesmos fatores, aliados a uma condição de alerta do cérebro, também são os responsáveis pelo ciclismo de peso, um fenômeno comum nas sociedades modernas.

Mais conhecido como efeito sanfona ou efeito ioiô, o ciclismo de peso é o maior temor de quem tenta manter o peso. Ele ocorre quando a pessoa faz dieta, perde peso rapidamente e depois ganha todos os quilos perdidos novamente.

Nas próximas páginas, o endocrinologista Marcio C. Mancini explica o que é o efeito sanfona, como ele ocorre, como é possível evitá-lo e quais são as conseqüências para a saúde daqueles que sofrem com o problema.

O que é o efeito sanfona
Também chamado de fenômeno do ioiô, o efeito sanfona é aquilo que em medicina se diz “ciclismo de peso”. Trata-se da perda de peso com dieta (associada ou não à atividade física e a medicamentos) seguida de recuperação do peso perdido. É um fenômeno muito comum nas sociedades urbanas modernas. As primeiras publicações sobre o efeito sanfona coincidem com o aumento exponencial dos casos de obesidade nos Estados Unidos, há cerca de 20, 30 anos.

­Quando fazemos uma redução muito drástica da quantidade de alimento ingerido (e portanto de calorias), ocorre uma redução do nível de leptina no sangue e um aumento nas concentrações de grelina. Hormônio produzido no tecido gorduroso, a leptina leva sinais de saciedade para o cérebro. Ela foi descoberta em 1994, e seu nome deriva da palavra grega leptos, que significa magro. Já a grelina é uma substância produzida no estômago com o objetivo de levar sinais de fome ao cérebro. Descoberta recentemente pelos japoneses, a grelina estimula o apetite do dia-a-dia. É o hormônio da fome.

Durante uma dieta, com a quantidade de leptina reduzida e a de grelina aumentada, o indivíduo está mais propenso a ceder à tentação na próxima vez que o alimento aparecer na sua frente. E como esses dois hormônios atuam na regulação do metabolismo, as alterações também ocasionam uma redução do gasto de calorias do organismo, favorecendo o efeito sanfona.

O maquinário de economia energética do ser humano está programado para nos defender da falta de alimento. Por isso quando perdemos peso (principalmente em dietas rígidas demais), nosso organismo “pensa” que vamos morrer de inanição porque falta comida, e tenta nos “proteger” facilitando o ganho de peso, fazendo-nos procurar comida e fazendo essa comida ser armazenada com mais facilidade.

Por isso, não adianta fazer dietas radicais demais. Quanto mais radicais - tanto em termos quantitativos (número de calorias), como qualitativos (uso de gordura, proteína e carboidrato de forma balanceada ou não)-, maior é a chance de ocorrer o efeito sanfona.

Algumas pessoas podem ter maior predisposição a apresentar oscilações de peso, mas os genes que regulam a obesidade são muitos e não há um estudo genético específico sobre esse assunto. O que se sabe, com certeza, é que sexo e idade aumentam a propensão ao efeito sanfona.

Sexo e idade influem?
Qualquer pessoa com excesso de peso pode sofrer o “efeito sanfona” depois de uma dieta. Porém, as mulheres são mais propensas. Elas já ganham peso com mais facilidade do que homens, porque têm menos massa magra, menor estatura e a taxa metabólica é menor (gastam menos calorias).

Além do sexo, a idade também pode influenciar no ciclismo de peso. Quanto mais velhos ficamos, maior a dificuldade de emagrecermos. Isso porque a amplitude (número de quilos perdidos e recuperados) é maior nos mais jovens e vai diminuindo com a idade – justamente porque os mais jovens acabam fazendo dietas mais radicais e com o passar dos anos a adesão fica menor.

­As pessoas mais velhas tendem a perder peso mais devagar e mais dificilmente engajam-se em dietas radicais demais. Por isso, a chance de ciclismo de peso grande é menor.

Além do sobe e desce dos ponteiros da balança, o efeito sanfona provoca problemas de saúde.

As conseqüências para a saúde
Alguns trabalhos mostram que manter o peso em excesso é melhor do que ter efeito sanfona, mas não representam o pensamento da comunidade científica em geral. Há estudos pontuais, como um publicado em 2007 no "American Journal of Epidemiology" que relacionou os riscos de câncer renal ao efeito sanfona em mulheres na pós-menopausa. Foi revelado que a adiposidade abdominal é um fator de risco para a incidência do câncer nos rins. Tanto os obesos como os que perderam peso e o recuperaram tiveram aumento da incidência de câncer renal, mas aqueles que tiveram efeito sanfona tiveram maior risco.

O risco de hipertensão e de pré-eclâmpsia (hipertensão grave na gestação), bem como de alterações de lípides circulantes ou mesmo de alterações do humor, como ansiedade e depressão, não se relacionam a ciclismos de peso. Na maioria dos casos, relacionam-se à obesidade (veja quadro abaixo). Na verdade, o ato de emagrecer e engordar seguidamente tem efeitos negativos sobre a saúde, mas não há comprovação de que outras doenças crônicas sejam mais comuns em indivíduos que tiveram efeito sanfona.

Trabalhos que envolvem indivíduos que perderam peso e mantiveram essa perda ao longo dos anos mostram que o benefício da perda de peso resulta em menor mortalidade ao longo dos anos.

Como evitar o ioiô
O efeito sanfona ocorre porque na sociedade moderna é muito difícil modificar hábitos de vida com consistência. A maioria das pessoas foge disso e não quer verdadeiramente mudar hábitos alimentares ou de comportamento.

Além dos hábitos alimentares, que levam a maioria das pessoas a consumir os alimentos mais apetitosos e mais convenientes e não os alimentos mais saudáveis e adequados, o sedentarismo ligado ao progresso faz com que a tendência “obesogênica” (geradora de ganho de peso) seja cada vez maior, afinal, os instrumentos de uso doméstico e as máquinas usadas em indústrias exigem cada vez mais menor esforço físico de usuários e trabalhadores.

Já dissemos anteriormente que dietas radicais contribuem para o efeito sanfona. O jeito é combinar alimentação balanceada e exercícios físicos.
A dieta balanceada ideal consiste, de acordo com a OMS, de 55% a 60% de carboidratos, 25% a 30% de gorduras e 10% a 20% de proteínas, divididas em 3 refeições principais e 2 a 3 pequenas refeições intermediárias.

A mesma coisa vale para atividade física também: se você não vai ser um corredor fundista o resto da vida é melhor não tentar correr a primeira maratona. O ideal é que haja um equilíbrio entre atividades aeróbicas (correr, marchar, andar de bicicleta e nadar), que “queimam” mais gordura, e atividades de resistência (musculação e pilates), que aumentam o tônus muscular e a taxa metabólica.

Quanto mais tempo você conseguir manter o peso, menor a chance da ocorrência do efeito sanfona, já que o cérebro passa a perceber que o corpo não morrerá de inanição por estar ingerindo alimentos de baixa caloria ou em menor quantidade.­

Dicas para manter o peso
Muitas pessoas simplesmente mantêm o peso ao longo da vida e não precisam se preocupar com o “efeito sanfona”. Mas, aqui vão alguns conselhos para os que estão acima do peso:

:: Evite ler matérias sensacionalistas. Leitores de revistas de dietas da moda são mais propensos ao efeito sanfona.

:: Evite também produtos “milagrosos” que prometem perda de muitos quilos em pouco tempo.

:: Procure manter uma alimentação balanceada

:: Procure exercitar-se com freqüência

:: Se você é obeso ou está acima do peso, procure tratamentos com médicos e nutricionistas reconhecidos.


http://www.educacaofisica.com.br/noticias_mostrar.asp?id=6529

sábado, 12 de dezembro de 2009

Estudos Associam Atividade Física à Maior Inteligênia




Exercícios físicos aeróbicos estão associados a uma melhor cognição (capacidade de o cérebro processar informações e cruzá-las, dando respostas a um estímulo) em jovens. É o que mostrou um estudo realizado pela Universidade de Gotemburgo (Suécia) com mais de 1 milhão de homens de 15 a 18 anos e publicado na última edição da "Proceedings of the National Academy of Sciences".

O condicionamento dos avaliados foi aferido por testes ergométricos. Aqueles que apresentavam melhores condições também se saíram melhor em testes de QI, especialmente nas áreas de compreensão verbal e pensamento lógico.

Para excluírem variáveis que pudessem influenciar os resultados, os pesquisadores consideraram o nível educacional dos pais e avaliaram as relações entre irmãos (gêmeos ou não).

"O mérito desse estudo é a informação de que os exercícios aeróbicos podem colocar a pessoa em outro patamar. Imagine se ela sai de um nível mais alto de cognição na juventude: essa reserva poderá adiar a manifestação das perdas cognitivas da terceira idade", afirma o neurologista Li Li Min, professor da Faculdade de Ciências Médicas da Unicamp (Universidade Estadual de Campinas).

Segundo Min, estudos com animais já apontaram que as atividades alteram a estrutura do cérebro e estimulam o desenvolvimento de novos neurônios, favorecendo a plasticidade cerebral (capacidade de o cérebro se adaptar a situações).

Pesquisas em andamento do Grupo de Neurofisiologia do Exercício da Unifesp (Universidade Federal de São Paulo) também mostram que exercícios aeróbicos elevam os fatores neurotróficos (de crescimento dos neurônios). Isso provoca um aumento no número de neurônios e o contato entre essas células, facilitando a transmissão de informações.

"Não dá para dizer que o indivíduo fica mais inteligente, mas sim que há uma melhora na cognição. Do contrário, todos os atletas profissionais seriam um Einstein", pondera o neurofisiologista Ricardo Mário Arida, professor da Unifesp.

Para os pesquisadores, somente exercícios aeróbicos tiveram relação com melhores resultados em testes cognitivos porque provocam maior oxigenação do cérebro, causada por um melhor condicionamento cardiopulmonar. Atividades de força, como musculação, não demonstraram o mesmo efeito.

Eles também compararam os resultados dos testes ergométricos com as condições socioeconômicas desses homens na meia-idade. Os mais condicionados tiveram mais chances de ter um nível educacional mais alto e empregos melhores.

"Políticas públicas de atividades que melhorem o condicionamento cardiovascular não promovem só a saúde física mas também a saúde mental, cognitiva. O custo é baixíssimo e pode resultar em mais pessoas com melhor nível educacional, buscando profissões melhores", defende Min.
Professor Aldo Magno

quarta-feira, 9 de dezembro de 2009

Diabetes Mellitus e Exercício Físico






Algumas vezes em nossa vida profissional, nós Educadores físicos nos deparamos com indivíduos que se encaixam hoje nos chamados "Grupos Especiais". Falo de idosos, hipertensos, cardíacos, diabéticos, pacientes com lesão na coluna vertebral, entre muitos outros. O trabalho com essas pessoas deve ser devidamente cuidadosos e bem planejado! Em um artigo que li na rede mundial, no site http://www.efdeportes.com/, falando justamente da atividade física para grupos especiais, mais precisamente para diabéticos, encontrei informações muito importantes para quem prescreve atividade física para esse grupo. Artigo segue abaixo:








Professor Aldo Magno

segunda-feira, 7 de dezembro de 2009

Endereço Eletrônico do "Saúde em Movimento"

Queridos amigos, estou postando esse link de um site bem interessante. Muitos profissionais o utilizam para pesquisa e fonte de conhecimento. Neste site contém artigos, planilhas de avaliação, matérias relacionadas a todos os tipos de patologias, e muito mais! É uma ótima opção para quem gosta e estuda sobre os assuntos pertinentes à área.

Link: http://www.saudeemmovimento.com.br/

Aproveitem!!!

Abraços! Professor Aldo Magno.